terça-feira, 11 de maio de 2010

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWsIKlngO1cxpideQJysZ1pjM8cqcZsdCGtx2bNoIem6y4NcDtWlsA0ZO47hYRXxYXSfKYlPSM3gU2GOZyIJ9XLWWZL0V_ZpAQjMYQTTm4gdsiENdnnlt72TwvM1IDpsxCafGt_dwAefY/s320/teologia+1.jpgA maneira de dizer as coisas

 Certa vez um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adiviho para que interpretasse o seu sonho: 
- Que desgraça, senhor! Exclamou o adivinho. 
- Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade. 
- Mas que insolente - Gritou o sultão, enfurecido. Como te atreves a dizer-me tal coisa? Fora daqui! 

Chamou os seus guardas e lhe ordenou que lhe dessem cem açoites. 
Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe: 
- Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes. 
A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saia do palácio, um dos guardas lhe disse admirado: 
- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque o primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro. 
- Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer...